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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pensemos, meus caros...!

Vejam só que alegria! Descobri que é possível baixar em um arquivo compactado todo o material que foi sendo colocado na minha conta do Facebook. Com isso poderei, nestes primeiros tempos de blog, selecionar algumas postagens bacanas que andei fazendo por lá, para me ajudar a construir um tom para este espaço, ainda que caótico, eclético, improvisado, enfim... Vou filtrando, revendo, relacionando, aceitando sugestões dos amigos e seguindo! Aliás, amigos blogueiros, venham para cá e me permitam ir para aí também!

Nesta primeira seleção, sugiro dois vídeos extremamente interessantes para uma reflexão apurada e clara sobre a condição humana na contemporaneidade. A ideia é, ao revê-los e somá-los a algumas leituras, finalmente escrever algo que me vem martelando a mente acerca do "medo". Quem sabe, nos próximos dias.

O primeiro vem na voz e pensamento de Mia Couto, um dos mais significativos nomes da literatura em língua portuguesa atual:

"Sem darmos conta fomos convertidos em soldados de um exército sem nome e, como militares sem farda, deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e discutir razões. As questões de ética são esquecidas, porque está provada a barbaridade dos outros e, porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência, nem de ética nem de legalidade."



O segundo, é fruto da sensibilidade do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de mais de quarenta livros, cuja obra mais conhecida é As Veias Abertas da América Latina.


"Aunque no podemos adivinar el tiempo que será, sí que tenemos, al menos, el derecho de imaginar el que queremos que sea. En 1948 y en 1976, las Naciones Unidas proclamaron extensas listas de derechos humanos; pero la inmensa mayoría de la humanidad no tiene más que el derecho de ver, oír y callar. ¿Qué tal si empezamos a ejercer el jamás proclamado derecho de soñar? ¿Qué tal si deliramos, por un ratito? Vamos a clavar los ojos más allá de la infamia, para adivinar otro mundo posible"



Diante deles, do que claramente expõem, pensemos, meus caros, pensemos...

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Tento pensar para além do senso comum. Em alguns dias sou mais feliz nisso do que em outros. Quem eu sou não pode ser definido pelo que tenho feito apenas e, francamente, é o que menos importa. Entretanto, para quem quer saber sobre o meu trabalho, o caminho oficial é o http://lattes.cnpq.br/2396739928093839